Cinco motivos para ler “Fazendo o céu falar: Sobre teopoesia”, de Peter Sloterdijk

Separamos cinco motivos para você ler o nosso lançamento Fazendo o céu falar: Sobre teopoesia, de Peter Sloterdijk (trad. Nélio Schneider).



1. Originalidade. Embora não seja novidade a leitura de textos religiosos como textos literários, que em parte deste ensaio é o que Peter Sloterdijk faz, o autor tem uma abordagem absolutamente original nas relações que faz e mesmo na maneira de escrever.

2. Prazer no texto. Sloterdijk é atualmente o grande estilista do texto filosófico, e a tradução de Nélio Schneider é admirável. Uma maneira criativa e universalista para abordar uma obra complexa e iconoclasta. No final, uma leitura de formação.

3. Liberdade. O subtítulo “Sobre teopoesia”, ou seja, poesia dos deuses, reitera o que o próprio título “Fazendo o céu falar” já atesta. Sloterdijk, apesar de ser ele mesmo um mediador, literalmente faz com que os céus falem por si mesmos o que querem dizer, independente dos dogmas.

4. Urgência. Reler não só as religiões, mas o uso que se tem feito delas, a partir dos textos, permite repensar o lugar delas na sociedade e no imaginário coletivo, sobretudo nos últimos anos, que estiveram no centro de muitos debates.

5. História. Revisitando os textos fundadores, Sloterdijk remonta a todo o passado, incluindo tanto as religiões quanto a visão de mundo de antigamente, as organizações humanas, a poesia e a arte antigas, a filosofia platônica e aristotélica, as invenções, os declínios etc. etc., isso tudo, claro, sempre de olho também no presente.

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