OS RISADINHAS 

Uma mãe alpinista que treina horas a fio na escada da casa com a filha Kayla nas costas. Um crocodilo vegetariano, uma gaivota que não suporta peixe. O senhor Mack, o provador profissional de biscoitos (“melhores que os recheados de chocolate, só os de figo”), que está prestes a ser tremendamente injustiçado.

Rover, o cachorro milionário que odeia ossos, passeia pela Torre Eiffel e se esconde à noite para enviar mensagens por Internet para a noiva no computador do dono, vende caro seus cocôs caprichados e quentinhos – mas para quem? 

Para os Risadinhas, a irreverente turma de duendes castigadores de pais que castigam seus filhos. Ai de quem manda os filhos para o quarto, ai de quem os engana sobre o sabor da comida – está fadado a enfiar o pé pelas mãos – melhor, a enfiar o pé onde não deve: no cocô tamanho família dos Risadinhas. E aí já era! Que o diga o pobre senhor Mack.


 

                                                                                                  


RODDY DOYLE

RODDY DOYLE nasceu em Dublim em 1958, onde foi professor de inglês e geografia. Após algumas tentativas no teatro, seu primeiro romance, The Commitments, foi publicado sob aplausos unânimes em 1987, e filmado com grande sucesso por Alan Parker (no Brasil, Loucos pela fama). Publicou The Snapper em 1990, repetindo o sucesso. Em 1991, lançou O furgão [Estação Liberdade, 1998], selecionado para o Booker Prize, o mais prestigioso prêmio literário britânico.

Tanto O furgão quanto The Snapper ganharam adaptações para o cinema dirigidas por Stephen Frears. Em 1993, Doyle foi o grande vencedor do Booker Prize com Paddy Clarke Ha Ha Ha, que foi durante meses o livro mais vendido na Irlanda e na Grã-Bretanha. Suas últimas obras são The Guts [2013], Two More Pints [2014] e Dead Man Talking [2015]. Dele, esta casa também publicou Os risadinhas [2000] e Uma estrela chamada Henry [2001].