O PAI GORIOT

O pai Goriot, de Honoré de Balzac, publicado em 1835, é um dos pilares de A comédia humana. É também o romance pelo qual muitos críticos recomendam o leitor iniciar a leitura da obra de Balzac — um relato pungente sobre paixões radicais e sobre a ingratidão e variadas facetas da condição humana. A obra desnuda uma sociedade fascinada por poder e dinheiro, binômio que atropela ilusões e destrói famílias.

O Pai Goriot é um verdadeiro cruzamento de intrigas e de personagens. Além do personagem-título descrito por Balzac, deparamo-nos com um universo que abarca desde o submundo do crime — representado por um Vautrin misterioso e tentador —, até os toucadores das damas da alta sociedade. Porém, o grande personagem da história, em suas entrelinhas, é o dinheiro, sua força de sedução e corrupção, além de seu poder de criação do ilusório, um símbolo que ganha corpo, nas páginas do livro.



                                                                                                


HONORÉ DE BALZAC

Honoré de Balzac nasceu na província, em Tours, em 20 de maio de 1799. Aos quinze anos, muda-se para Paris com os pais e os três irmãos. Forma-se bacharel em direito em 1819, mas acalenta o sonho de ser escritor e a esse projeto se dedica. A partir de 1822 seus primeiros romances são publicados sob diversos pseudônimos; escreve também para pequenos jornais — atividade que exercerá até 1833 — e tenta uma carreira como editor, mas logo sua empresa vai à falência, iniciando as dívidas que marcarão sua vida. Em 1829 publica, usando pela primeira vez seu próprio nome, Le dernier Chouan ou la Bretagne em 1800, que, sob o título definitivo de Les Chouans [Os Chouans], será o primeiro romance da Comédia humana. Nesse mesmo ano, redige, entre outros, A Paz Conjugal, mais antiga das Cenas da Vida Privada, e trabalha no manuscrito que se tornará A mulher de Trinta Anos. Em 1835 lança O pai Goriot. Em 1842 é publicado o primeiro volume da Comédia humana. Em 1849, muda-se para a Ucrânia. No ano seguinte, casa-se com Evelyne Hanska, viúva do conde Hanski, sua amante desde meados da década de 30; e, de volta a Paris, morre nesse mesmo ano, no dia 18 de agosto.  



Livro
Tradutor Marina Appenzeller
Formato 14x21 cm
Páginas 296
ISBN 978-85-7448-036-7

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