Philippe Sollers nasceu em Bordeaux, na França, em 1936. Estudou na Escola Superior de Ciências Econômicas e Sociais, em Paris, entre 1955-1957. Sua primeira obra publicada, Le Défi (1957), recebeu o prêmio Fénéon. Mas é no início da década de 1960 – sobretudo após fundar, com outros ensaístas ligados ao “estruturalismo literário” a revista TelQuel– que Sollers começa a se sobressair como importante intelectual, empreendendo uma reflexão sobre a linguagem e suas relações com o real. Ao longo de sua carreira escreveu crítica, teoria literária, ensaios políticos e romances, tendo como principal base teórica a psicanálise e a semiótica. Com uma obra controversa e variada, grande reserva de estilos e posições ideológicas, que inclui um período marxista, aproximações com o nouveau roman, uma rigorosa prosa quase proustiana, uma paixão pelo místico e pelo erótico, entre outras facetas, Sollers é hoje um dos mais prestigiados autores franceses. É casado com a escritora Julia Kristeva. Destacam-se em sua obra os livros: O Parque (prêmio Médicis 1961), Mulheres (1983), Sade Contra o Ser Supremo (1989), La Guerre du goût (1994), Le Cavalierdu Louvre: Vivant Denon, 1747-1825 (1995), Studio (1997), Passion fixe (2000). |