As narrativas de Jun’ichiro Tanizaki

As narrativas de Jun’ichiro Tanizaki

As duas narrativas deste volume foram escritas em épocas bastante diferentes da carreira de Tanizaki. Retrato de Shunkin é de 1933; A Ponte Flutuante dos Sonhos só foi publicada em 1959, mas começou a ser escrita em 1954. Entre as duas novelas, houve a guerra e a mais importante experiência estética da vida de Tanizaki: a tradução de O Romance do Genji para o japonês moderno.

Leia Mais

Amor, perversão e devoção pela pena de Tanizaki

Amor, perversão e devoção pela pena de Tanizaki

Após revelados pela Academia Sueca os indicados ao Prêmio Nobel de Literatura ao longo da década de 1960, sabemos que Jun’ichiro Tanizaki esteve muito perto de ser o primeiro premiado japonês. Não é difícil entender suas repetidas indicações: Tanizaki abriu uma janela para a alma humana como quase nenhum outro autor moderno, explorando paixões e perversões com sensibilidade e ironia. A PONTE FLUTUANTE DOS SONHOS e RETRATO DE SHUNKIN, nunca antes publicados no Brasil, estão entre os melhores exemplos de sua prosa.

Leia Mais

A construção de As irmãs Makioka

A construção de As irmãs Makioka

Jun’ichiro Tanizaki está entre os grandes autores japoneses – e do mundo – do século XX. A lista dos candidatos ao Nobel de Literatura ao longo da década de 1960 atesta que a Academia sueca concorda. Nos anos que precederam sua morte, em 1965, ele figurou várias vezes entre os finalistas. É possível imaginar os ilustres membros da academia sueca em dúvida entre a fina ironia das narrativas de costumes de Tanizaki, que nunca teve medo de espiar pelo buraco da fechadura das relações humanas, e a prosa sensorial e sinestésica do estilista Yasunari Kawabata. Ao fim, foi Kawabata o primeiro autor japonês a levar para casa o prêmio de um milhão de coroas suecas.

Leia Mais

Exibindo de 1 a 3 do total de 3 (1 páginas)