Max Mannheimer nasceu em 1920, em Nový Jičín, cidade na antiga Tchecoslováquia. Judeu, foi perseguido pelos nazistas e forçado a trabalhar para eles. Perto de completar 23 anos, enviaram-no junto a toda sua família para o gueto de Theresienstadt e logo para Auschwitz, onde só sobreviveram ele e um irmão, que seriam ainda enviados para o gueto de Varsóvia, na Polônia, e para Dachau, na Alemanha. Em 1945, poucos meses antes do fim da Segunda Guerra Mundial, Manheimmer, muito debilitado, foi libertado do domínio nazifascista. Após a libertação, voltou a sua cidade natal, casou pela segunda vez e mudou-se para Munique. Começou a pintar sob o pseudônimo ben yakov, teve suas pinturas expostas em várias ocasiões e também trabalhou com diversas organizações judaicas. Escreveu estas memórias nos anos 1970 e as publicou em livro somente em 2000. Engajou-se no conselho da Fundação Jugendgästehaus Dachau, uma instituição para conscientizar sobre a história de violência contra os judeus, que após a morte de Mannheimer, em 2016, passou a levar seu nome: Fundação Max Mannheimer-Haus. |