Cinco motivos para ler “Diário tardio: Theresienstadt – Auschwitz – Varsóvia – Dachau”, de Max Mannheimer

CINCO MOTIVOS PARA LER DIÁRIO TARDIO, DE MAX MANNHEIMER


1) A força das palavras. O autor Max Mannheimer narra em retrospectiva a experiência de ter sobrevivido a quatro campos de extermínio sob domínio nazista, externando seus traumas, para de certo modo curá-los, e conscientizando gerações novas sobre o passado de horror.


2) Concisão. Embora no geral as recordações possam se alongar, com divagações e imaginação permeando a memória, Mannheimer mantém seu diário conciso, o que torna a leitura marcante. Cada frase, cada palavra significa muito, carrega bastante de uma experiência intensa.


3) Primeira pessoa. Mesmo que os livros de estudiosos tenham grande importância para os leitores entenderem o passado, “Diário tardio” é um livro escrito em primeira pessoa por alguém que sobreviveu. Perdeu praticamente toda uma família, mas sobreviveu para contar.


4) Diálogo contextual. O livro narra um momento muito específico da história no século 20. Porém, porque o passado reverbera e traz em formas diferentes os mesmos problemas, a leitura torna-se uma maneira de sensibilizar os leitores antenados tanto no passado quanto nos acontecimentos do mundo de hoje.


5) Esperança em dias melhores. Como se trata de um livro de um sobrevivente, que foi forçado a aguentar toda a sorte de tragédias caindo sobre sua existência, mas que também viu luz no fim do túnel e pôde afinal ter uma vida posterior, Mannheimer proporciona esperança aos leitores. 

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