Cinco motivos para ler “Doce amanhã", de Banana Yoshimoto

Separamos 5 motivos para ler Doce amanhã,romance de Banana Yoshimoto (trad. Jefferson José Teixeira)! Confira:

 

1.Foi escrito em homenagem às vítimas e aos sobreviventesdo terremoto e do tsunâmi em Fukushima em 11 de março de 2011.
 
2.É uma obra com toques de surrealismo: em cada página existe a sensação de quede fato o romance pode falar com aqueles que estão à procura de formas novaspara reconstruir algum sentido de identidade.
 
3. Características recorrentes de Banana Yoshimoto aparecemem Doce amanhã: a narrativa é poética, nostálgica e evocativa.
 
4.Após a tragédia de Fukushima em 2011, Banana quis inicialmente ajudar comovoluntária. Em vez disso, escolheu escrever este livro como uma forma de proporcionaralgum alívio aos sobreviventes da tragédia.
 
5. A própria Banana nosdiz, em seu posfácio: “[...] não era minha intenção produzir uma obra deenvergadura capaz de cativar um grande público, mas escrever um romance breve econsistente dedicado a um número reduzido de leitores que de alguma forma pudessemencontrar nele uma ajuda, uma esperança. Ficarei satisfeita se pelo menos umleitor sentir que o livro chegou no momento exato e foi útil para lheproporcionar finalmente algum alívio, mesmo que por um breve espaço de tempo.”



BANANA YOSHIMOTO

Banana Yoshimoto, cujo nome de batismo é Mahoko Yoshimoto, nasceu em Tóquio, em 24 de julho de 1964, filha do poeta e famoso intelectual Takaaki Yoshimoto (1924-2012). Formada em literatura pela Universidade Nihon, foi muito bem recebida pela crítica por sua obra de estreia, Kitchen, publicada em 1988, quando ainda era estudante universitária. Kitchen lhe rendeu o prêmio literário Izumi Kyoka.

Tendo começado a escrever de forma bastante prematura, aos cinco anos de idade, ela adotou o pseudônimo “Banana” pelo apreço que tem por flores de bananeira. Seus livros já foram traduzidos para mais de vinte idiomas. O tema da morte e a preferência por protagonistas mulheres são algumas das marcas mais evidentes na escrita da autora, cujos personagens nunca caem nos lugares-comuns: ao contrário, são sempre excêntricos. De Yoshimoto, a Estação Liberdade publicou também Tsugumi (2015).

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