CINEMA JAPONÊS NA LIBERDADE 


Com linguagem precisa e agradável até para quem não é cinéfilo, Cinema japonês na Liberdade provoca ampla percepção do passado do cinema japonês no Brasil desde que chegou até nós através de projeções ambulantes no meio rural, por volta de 1926, e aponta, ainda, a repressão do regime de Getúlio Vargas à colônia nipônica na década de 1940, a constante catarse provocada pelos filmes japoneses nos espectadores, a diversidade em gêneros e estilos dessa produção cinematográfica e sua influência na obra de cineastas brasileiros. 

Nos anos 1950, enquanto o resto do planeta descobria e reverenciava Akira Kurosawa e um ou outro cineasta do Japão, o cinema daquele país era amplamente conhecido e vivenciado pelo paulistano. São Paulo chegou a ter naquela década e na seguinte quatro salas de exibição destinadas exclusivamente aos filmes das principais produtoras japonesas. Esse período expressivo de ofertas que não atraíam apenas a colônia nipônica da Liberdade ressurge, aqui, com riqueza de informações. 

O texto aborda sob vários aspectos as condições desse peculiar polo de divertimento, arte e indústria, bem como as suas consequências junto ao público nikkei e não nikkei. Para isso, o pesquisador Alexandre Kishimoto faz um equilibrado uso de pesquisas e depoimentos que ajudam o leitor a conhecer (ou recordar) essa fase de grande receptividade popular. O livro conta também com prefácio do historiador Jeffrey Lesser e vários documentos e imagens ilustrativas.


LEIA UM TRECHO DA OBRA 


          


ALEXANDRE KISHIMOTO 

Alexandre Kishimoto é mestre em Antropologia Social pela Universidade de São Paulo, pesquisador especialista em cinema e antropologia. Integra o Grupo de Antropologia Visual da USP e atua em projetos culturais e educativos em coletivos como a Associação Cultural Cachuera! e o Núcleo Hana de Pesquisa e Criação Teatral. 


Livro
Formato 23x16cm
Páginas 304
ISBN 978-85-7448-216-3

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