O Divã ocidento-oriental de Johann Wolfang von Goethe

O Divã ocidento-oriental de Johann Wolfang von Goethe

O Divã ocidento-oriental (em alemão, West-östlicher Divan) é a única coletânea de poemas publicada em vida pelo poeta alemão J. W. von Goethe. É isso mesmo que você leu: a única coletânea! Mas como? O grande poeta não escreveu milhares de poemas, sem falar no Fausto, aquele grande poema dramático? Pois é. A grande maioria dos poemas de Goethe estão em outros locais que não em coletâneas ou “livros de poesia”: na sua volumosa correspondência, em revistas (inclusive as organizadas por ele ou em parceria com Schiller), em romances (por exemplo Mignon em Anos de aprendizado de Wilhelm Meister), em textos críticos e outros. Um ciclo de poemas pensado arquitetonicamente – no sentido que, por exemplo, entende Hugo Friedrich em Estrutura da lírica moderna – dentro da obra de Goethe encontraremos apenas no Divã ocidento-oriental.

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Bloco literário: Chen Zhongshi

Bloco literário: Chen Zhongshi

O romancista chinês Chen Zhongshi nasceu em 1942, em uma região rural próxima a Xi’an, capital da província de Shaanxi, no nordeste da China. Seu avô era professor e seu pai era uma das poucas pessoas alfabetizadas da região. Refinando seu estilo e suas preocupações temáticas, ele se aprofundou cada vez mais nas pesquisas da vida cotidiana de sua região, usando como fontes o folclore e a tradição oral, bem como documentos e gazetas locais. Com estas pesquisas, produziu algumas novelas e também escreveu seu único romance, o monumental Na Terra do Cervo Branco, que lhe garantiu prestígio internacional.

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Bloco literário: Hans Fallada

Bloco literário: Hans Fallada

Rudolf Wilhelm Friedrich Ditzen nasceu em Greifswald, no nordeste da Alemanha, em 21 de junho de 1893. Teve uma infância difícil e uma juventude pouco sociável, talvez sequela de conflitos na relação com o pai, juiz num tribunal supremo do Reich em Leipzig. Aos 18 anos, se feriu gravemente e matou um colega em uma tentativa de duplo suicídio falseada como duelo. Em decorrência disto, teve sua primeira internação em um asilo psiquiátrico.

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Bloco literário: Yoko Ogawa

Bloco literário: Yoko Ogawa

Yoko Ogawa está estabelecida como uma das escritoras de maior prestígio no Japão, onde arrebatou todos os prêmios referenciais do meio literário japonês, entre os quais o Akutagawa pela novela Ninshin karenda [Diário da gravidez], o Yomiuri por Hakase no aishita sushiki [A fórmula preferida do professor], o Izumi Kyoka por Burafuman no maiso [O enterro de Brahman], e o Tanizaki por Mina no koshin [A marcha de Mina].

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"Literatura chinesa de raiz", por Sergio Maduro

"Literatura chinesa de raiz", por Sergio Maduro

Na matéria de Sergio Maduro para o Instituto Confúcio, conheça mais sobre Chen Zhongshi e sua obra-prima "Na Terra do Cervo Branco"

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Chen Zhongshi: 5 motivos para conhecer o autor e sua obra-prima

Chen Zhongshi: 5 motivos para conhecer o autor e sua obra-prima

“Se o livro tiver a capacidade de despertar o interesse dos leitores e os ajudar a conhecer a evolução histórica da China contemporânea, ficarei plenamente satisfeito”. Era assim que o romancista chinês Chen Zhongshi falava sobre sua obra Na Terra do Cervo Branco. A obra é fruto do esforço monumental de recriar as marés históricas e conflitos políticos do século XX na China, ao mesmo tempo acertando contas com a milenar tradição do país. O desejo de Chen era criar uma obra-prima que “ele pudesse levar para o caixão como um travesseiro."

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Na Terra do Cervo Branco traz narrativa épica da China profunda

Na Terra do Cervo Branco traz narrativa épica da China profunda

Em maio de 2016, milhares de pessoas se reuniram para dar adeus a Chen Zhongshi em seu velório em Xi’an, capital da sua provincía natal de Shaanxi. Nas suas últimas décadas de vida, o autor viu sua popularidade crescer imensamente – tudo por conta do sucesso internacional de Na Terra do Cervo Branco, que, além de receber em 1997 o Mao Dun, prêmio literário máximo de seu país, vendeu milhões de exemplares e teve adaptações das mais diversas.

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As narrativas de Jun’ichiro Tanizaki

As narrativas de Jun’ichiro Tanizaki

As duas narrativas deste volume foram escritas em épocas bastante diferentes da carreira de Tanizaki. Retrato de Shunkin é de 1933; A Ponte Flutuante dos Sonhos só foi publicada em 1959, mas começou a ser escrita em 1954. Entre as duas novelas, houve a guerra e a mais importante experiência estética da vida de Tanizaki: a tradução de O Romance do Genji para o japonês moderno.

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Amor, perversão e devoção pela pena de Tanizaki

Amor, perversão e devoção pela pena de Tanizaki

Após revelados pela Academia Sueca os indicados ao Prêmio Nobel de Literatura ao longo da década de 1960, sabemos que Jun’ichiro Tanizaki esteve muito perto de ser o primeiro premiado japonês. Não é difícil entender suas repetidas indicações: Tanizaki abriu uma janela para a alma humana como quase nenhum outro autor moderno, explorando paixões e perversões com sensibilidade e ironia. A PONTE FLUTUANTE DOS SONHOS e RETRATO DE SHUNKIN, nunca antes publicados no Brasil, estão entre os melhores exemplos de sua prosa.

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Hans Fallada e a resistência das pessoas comuns

Hans Fallada e a resistência das pessoas comuns

Na última quarta-feira, 17/4, a Estação Liberdade, em parceria com o Goethe-Institut São Paulo, realizou uma mesa-redonda dedicada ao livro MORRER SOZINHO EM BERLIM, do autor alemão Hans Fallada. O livro, composto pouco depois da 2ª Guerra Mundial é, em essência, um livro sobre a memória daqueles que resistiram ao horror de mãos vazias, das formas como puderam, contra uma força totalmente desproporcional.

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